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Irã instala cerca de 2 mil centrífugas para enriquecer urânio

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O Irã instalou 1.861 centrífugas adicionais de enriquecimento de urânio em Natanz, elevando seu número total para 15.416, revela um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O relatório sublinha que, apesar do aumento de capacidade, o Irã não atravessou a "linha vermelha", determinada pelo Israel, em termos de volume do urânio altamente enriquecido. Relata-se também que o Irã não parou a construção do reator de água pesada.

Enquanto isso, os governos do Irã e da AIEA concordaram em realizar, em 27 de setembro, a próxima rodada das negociações sobre o programa nuclear iraniano.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_08_28/Ir-instala-mais-2-mil-centr-fugas-para-enriquecer-ur-nio-4504/
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Comissão sobre Fukushima reconhece perigo de novos vazamentos

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O presidente da Direção de Regulamento Nuclear do Japão, Shunichi Tanaka, reconheceu que, na central nuclear, podem ocorrer novos vazamentos. De acordo com o funcionário, a anterior limpeza da usina foi realizada de forma irresponsável. O novo plano da operação de resgate será divulgado na terça-feira.


No domingo (01/09/2013), tornou-se público que um dos reservatórios da usina vaza a água, cujo nível de radiação é de 18 vezes maior do que o estimado anteriormente. Desde a semana passada, vários peritos estão trabalhando junto ao reservatório, tentando parar o vazamento.

O nível de radiação no reservatório de água na usina nuclear japonesa Fukushima 1 subiu 18 vezes em 9 dias, anunciou a operadora da usina Tokyo Electric Power Co (Tepco).

De acordo com os resultados de uma medição efetuada ontem, dia 31 de agosto, o nível de radiação em um dos reservatórios de água da usina atingiu 1.800 milissieverts/hora, o que quer dizer que uma pessoa que se encontrasse junto com a água contaminada, teria morrido em 4 horas. A título de comparação: a medição efetuada no mesmo reservatório no dia 22 de agosto registrou 100 milissiverts/hora.

O nível de radiação extremamente alto foi registrado em, pelo menos, quatro áreas próximas aos tanques de água na usina nuclear japonesa Fukushima 1, informou a empresa operadora da central nuclear Tepco.

No momento, os peritos estão verificando se há vazamentos nos tanques.

Em março do corrente ano, mais de 360 mil toneladas de água com diferentes graus de substâncias radioativas se acumularam nos porões, no sistema de drenagem e nos reservatórios especiais da usina.

O nível de ameaça, associada com a recente fuga de um dos reservatórios da usina nuclear Fukushima 1, foi elevado do primeiro, "anomalia", ao terceiro, "incidente importante", segundo a Escala Internacional de Acidentes Nucleares, informa a Autoridade Reguladora Nuclear do Japão (NRA). A decisão de elevar o nível de gravidade foi tomada depois das consultas com a AIEA.

A Escala Internacional de Acidentes Nucleares se usa para avaliar incidentes ligados com a fuga de radiação por causa de acidentes em usinas nucleares. O maior nível de gravidade – sétimo, "acidente grave", – foi registrado apenas duas vezes: durante avaria na central nuclear Fukushima 1, em 2011, e na usina de Chernobyl, em 1986.



Fontes: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_09_02/comissao-sobre-fukushima-reconhece-perigo-de-novos-vazamentos-1032/
 http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_09_01/Nivel-de-radiacao-na-Fukushima-subiu-18-vezes-1644/
: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_08_31/N-vel-de-radia-o-extremamente-alto-registrado-na-Fukushima-3033/
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Homem detido com urânio no aeroporto de Nova York

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Um homem foi detido na quarta-feira no Aeroporto John Fitzgerald Kennedy (JFK), em Nova York, com amostras de urânio escondidas nos sapatos visando uma venda ao Irã, informou a Justiça americana.


Patrick Campbell, 33 anos, oriundo de Serra Leoa e procedente de Paris, é acusado de servir de intermediário para vender ao Irã mil toneladas de urânio purificado, violando a legislação americana.

Campbell estava sob vigilância desde maio de 2012, quando respondeu a um anúncio no site Alibaba.com sobre a compra de urânio 308 (yellow cake). A mensagem era uma isca de um agente americano do serviço de imigração.

O agente disse a Campbell que pretendia comprar mil toneladas de urânio purificado para o Irã, que seria misturado a outros minerais para o transporte.

Campbell respondeu que não havia problema e que o carregamento seguiria de Serra Leoa para o porto iraniano de Bandar Abas, em um carregamento de cromita.

Em vários contatos --por telefone, Skype e e-mail-- Campbell revelou que estava ligado a uma empresa que vendia urânio, ouro, diamantes e cromita na fronteira entre Libéria e Serra Leoa, segundo a ata de acusação.

O urânio purificado deve ser enriquecido para uso em aplicações nucleares.
Procedente de Paris, Campbell foi detido na quarta-feira, quando chegava a Nova York, com o objetivo de apresentar a seu "contato" amostras de urânio.

Capmbell foi acusado de violar a legislação americana sobre transações com o Irã, e pode pegar uma pena de até 20 anos de prisão e multa de um milhão de dólares.

Fonte: Folha de São Paulo
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Ministro japonês visita Chernobyl

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O ministro das Relações Exteriores do Japão visitou dia 25 de Agosto a usina atómica de Chernobyl para poder fazer comparações entre as experiências obtidas em Chernobyl e as operações destinadas a ultrapassar  as consequências do acidente nuclear em Fukushima.

No âmbito duma visita de três dias, Fumio Kishida visitou Chernobyl para compartilhar as experiências de liquidação de acidentes nucleares. Na segunda-feira, o chanceler nipónico manterá negociações com seu homólogo ucraniano Leonid Kozhara.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_08_25/Chanceler-japones-visitou-Chernobyl-5096/

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Ataque à Síria pode levar a uma catástrofe nuclear

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A operação militar dos EUA contra a Síria pode provocar uma catástrofe nuclear de escala regional. Um ataque a Damasco poderá afetar o reator nuclear situado nos arredores da cidade. Mesmo que as instalações não sejam danificadas, a eventual derrota das tropas governamentais permitirá aos extremistas tomar conta de materiais radioativos.

Como se sabe, nas cercanias da capital síria se encontra um mini-reator de fabrico chinês que utiliza combustível de alumínio com urânio militar. A China forneceu à Síria quase um quilo de urânio inserido no combustível para o reator. Por isso, tal ataque poderá virar uma autêntica catástrofe, adverte o porta-voz do MRE da Rússia, Alexander Lukashevich.

"No caso de um ataque planejado ou pontual ao mini-reator em causa, que emite nêutrons, as consequências serão terríveis. As áreas adjacentes serão contaminadas pelo urânio altamente enriquecido e por produtos de desintegração radioativa. Além disso, será praticamente impossível restabelecer o controle sobre o armazenamento dos materiais nucleares disponíveis."

Outro perigo sério se deve ao fato de as forças governamentais poderem perder o controle sobre este alvo após o ataque. Neste caso, os materiais radioativos serão apreendidos por extremistas. Mesmo que não estejam em condições de criar uma bomba atômica "normal", as consequências serão extremamente perigosas, frisou Igor Khokhlov, do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais:

"Acontece que o reator em questão carece de tecnologias para criar uma bomba atômica. Mas a partir dele será possível produzir um engenho explosivo "alternativo" que, como é óbvio, escapará a qualquer controle oficial. Deste modo, tomando em conta a situação tensa na Europa e nas comunidades muçulmanas extremistas, tal "bomba alternativa" poderá vir a ser usada contra os habitantes da Europa, inclusive dos países que se manifestam pela intervenção armada na Síria, por exemplo, da França."
Para evitar tais efeitos fatais, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou à comunidade mundial a prestar a devida atenção a este problema candente, anunciou a mesma fonte diplomática.
"Com vista a prevenir cenários negativos, lançamos um apelo ao secretariado da AIEA para que este possa reagir rápida e oportunamente à situação criada, apresentando aos países-membros uma análise dos riscos relacionados com um provável ataque dos EUA ao mini-reator, fonte de nêutrons e a outros alvos localizados no território da Síria”.

Cumpre acrescentar que, para além dessas ameaças diretas, um ataque estadunidense é capaz de provocar outras, indiretas. No Irã, a campanha militar irá incentivar ainda mais e acelerar a criação de armas nucleares. Os regimes de Saddam Hussein e Muammar Kadhafi não eram menos odiosos do que o regime político totalitário existente na Coreia do Norte. Todavia, ninguém se atreve a atacar esse país, que possui a bomba atômica elementar. Se Bashar Assad for derrubado pelo EUA, o Irã seguirá na fila dos países sujeitos à "democratização forçada". Para evitar tal sorte, o governo iraniano procurará encontrar "refúgio" na sua bomba atômica. Se assim acontecer, o mesmo será feito por seus vizinhos, por exemplo, pela Turquia ou pela Arábia Saudita e depois por outros Estados limítrofes. Na sequência disso, estará em causa o próprio regime de não-proliferação de armas nucleares, capaz de não recuperar após tal golpe demolidor.

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Césio-137 na Suiça

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Na Suíça, foram encontrados vestígios do isótopo radioativo césio-137, nas águas do lago Biel (cantão de Berna), nas proximidades da usina atômica de Mühleberg. O lago serve de fonte de abastecimento de água para a cidade de Biel.

As amostras, cujas análises provocaram a inquietação, tinham sido colhidas em 2010. Na opinião dos cientistas, as substâncias radioativas podiam ter penetrado no lago aproximadamente em 2000, quando as águas da usina Mühleberg se infiltraram no rio Aare, unido por canais ao lago Biel.

Fonte: http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_07_14/radiatividade-detetada-em-lago-suico-7620/
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Fukushima - Crônica de um Desastre

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O autor destaca a ignorância das autoridades - políticas e científicas -, em relação às consequências e possíveis soluções para a central


O autor do livro "Fukushima - Crónica de um Desastre", que será apresentado na terça-feira em Lisboa, denuncia a imposição da energia nuclear no Japão, apesar do desconhecimento das consequências do acidente na central de Fukushima em 2011.

Michael Ferrier sublinha a atitude opaca "que rodeia, em todos os países do mundo, as fileiras da energia nuclear (...). Sucedem-se escândalos e protestos, e nada muda. Esta indústria (...) que se apresenta como luminosa e futurista está fundamentalmente ligada ao segredo e reproduz-se através do mutismo".

O autor destaca a ignorância das autoridades - políticas e científicas -, em relação às consequências e possíveis soluções para a central, comparando, em alguns pontos, Fukushima com o caso do acidente na central ucraniana Chernobil, em 1986.

"O meio mais seguro de escamotear a informação não é calá-la: é torná-la pública ao mesmo tempo que um milhar de outras. Na chuva desordenada dos boletins e dos comunicados, por entre uma gíria técnica nunca explicitada", afirma.

"Arrefecer os reatores? Não sabem como fazê-lo. Desembaraçarem-se da água radioativa? Não sabem como fazê-lo. Reparar? Nem falar disso é bom. O perigo das radiações? Ignorância completa. Contaminação alimentar? Logo se verá", diz.

Ferrier aponta que "o nuclear joga sempre com a imagem de uma indústria de ponta, suportada por uma tecnologia de alto nível (...) na realidade (...) o perfeito oposto: infraestruturas envelhecidas, mentalidade medieval (...) todos os meios falham e tornam a falhar, é o folhetim no interior do drama, há sempre novas fugas".

Escritor e investigador, Ferrier carateriza o acidente nuclear de Fukushima como uma "catástrofe continuada", e aplica o termo "semivida" - tecnicamente, um ciclo de desintegração dos materiais radioativos - à existência da população, reduzida a medidas de descontaminação.

"Descontamina-se um lugar, contaminando outro: é um círculo vicioso (...) aplica-se um dos princípios bases do nuclear: o problema dos detritos nunca se chega a resolver, é remetido para mais tarde", sublinha.

Michael Ferrier apresenta como exemplo a semivida de vários elementos, como a do césio 135 que é de três milhões de anos, o que se significa que metade da massa deste elemento se desintegra ao fim daquele período.

E lembra o sismo de 1755 em Lisboa e a máxima de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal: "Enterrar os mortos e cuidar dos vivos", para explicar que "isso não é possível em Fukushima".

"Os funerais são proibidos, porque os mortos de Fukushima são detritos nucleares", afirma.

Em "Fukushima - Crónica de um Desastre", o autor - prémio Édouard Glissant 2012 pelo conjunto da obra, embaixador intercultural da UNESCO - apresenta um relato cronológico dos eventos registados a 11 de março de 2011, começando pela descrição do sismo de magnitude 9 na escala de Richter e o consequente tsunami, que assolou a costa da região de Tohoku (nordeste da ilha de Honshu), e o acidente na central de Fukushima Daiichi.

Pelo menos 20.000 pessoas morreram ou desapareceram na catástrofe de 2011.
A apresentação da obra, editada em português pela Antígona e que conta com a presença do autor e do tradutor Miguel Serras Pereira, será seguida da exibição do filme "Le monde après Fukushima" (O mundo depois de Fukushima), de Kenichi Watanabe (2012), para o qual Michael Ferrier escreveu os comentários.

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